quarta-feira, 25 de junho de 2014

Cuidados fundamentais ao fechar uma empresa


Para sair sem grandes prejuízos de um negócio que não deu certo, é importante não permitir que o endividamento ultrapasse um terço daquilo que foi investido

Fernando Nunes de Lima


O encerramento de uma empresa envolve, quase sempre, perdas financeiras e desgaste emocional, e pode se tornar ainda mais complicado se não for feito um planejamento para assegurar que, enquanto a empresa permanecer aberta - mesmo que não esteja atuando -, não deixe de fornecer em seu tempo devido as declarações de caráter compulsório à Receita Federal (as chamadas obrigações acessórias), evitando assim receber multas por não atender às exigências do Fisco. 

Encerrar uma empresa é relativamente fácil. A grande dificuldade é que, com exceção das empresas que adotam o regime do Simples nacional, é impossível dar baixa antes de saldar todas as pendências tributárias e previdenciárias. Se a empresa tiver débitos, pode levar um tempo substancial até que eles sejam quitados e a baixa, formalizada. Enquanto isso não ocorre, mesmo que não faça qualquer movimentação, a empresa é considerada ativa, devendo, portanto, manter em dia a entrega das obrigações acessórias. 

Até alguns anos atrás, quando uma empresa deixava de funcionar e não conseguia pagar os débitos fiscais, era comum o responsável retirar a documentação do escritório de contabilidade e levá-la para casa, a fim de esperar que transcorresse o prazo legal de cinco anos para prescrição das dívidas. Hoje, com o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), que obriga as empresas a entregar declarações periódicas sob pena de multa, esse cenário se tornou impraticável. 

O fato de a empresa estar aberta já é um gerador de dívidas. Para as empresas que pagam imposto com base no lucro presumido, a multa pela não entrega de uma obrigação é de R$ 500,00. Assim, se uma empresa deixar de entregar duas obrigações por mês, ao final de um ano terá acumulado R$ 12 mil em multas. E isso se agrava pelo fato de que, em determinadas situações, os juros pelo não pagamento de multas podem ser maiores do que aqueles praticados pelo sistema financeiro. 

Por isso, o mais recomendado é buscar a assessoria de um profissional contábil, para manter em dia as obrigações acessórias enquanto a empresa estiver aberta, e planejar o encerramento da mesma, com o parcelamento das dívidas e a definição de um fluxo de pagamentos. Esse planejamento é fundamental para que as perdas não se multipliquem e a empresa possa ser encerrada no menor prazo possível, sem mais prejuízos. 

Uma das coisas mais difíceis para todo empresário é saber quando parar. Muitas pessoas baseiam suas decisões em expectativas, na esperança de que alguma coisa aconteça para alterar uma situação desfavorável. O brasileiro é muito persistente em certas situações, mas, em se tratando de negócios, a persistência pode ser desastrosa. Uma empresa até pode funcionar por algum tempo fora de seu ponto de equilíbrio, desde que tenha um lastro de patrimônio ou uma expectativa concreta de negócios que lhe permita, pelo menos, cobrir o seu déficit. Mas, em geral, se o empresário não conseguir empatar os custos ou tiver que injetar mais dinheiro na empresa, esse já deve ser visto como um alerta para que repense suas operações, mude o foco dos negócios ou, se for o caso, comece a preparar o encerramento. 

Para sair sem grandes prejuízos de um negócio que não deu certo, é importante não permitir que o endividamento ultrapasse um terço daquilo que foi investido. Até esse patamar, é possível liquidar a empresa, vender seu estoque ou bens para pagar os credores e encerrar as atividades, sem colocar dinheiro do bolso. Com mais de um terço do investimento comprometido com dívidas, o crédito bancário se torna difícil, e as possibilidades de uma solução satisfatória se estreitam cada vez mais. 

Ninguém abre uma empresa pensando em fechá-la, mas é importante saber que, se isso ocorrer, um bom planejamento e uma boa assessoria contábil podem ajudar o empresário a encerrar uma etapa da melhor maneira possível, para seguir em frente. 


FONTE: CONTADORES

Vice-Presidente do CRC/MS Participa de Reunião, Palestra e Lançamento de Livro em Brasília



Com uma extensa pauta a reunião de Presidentes do Sistema CFC/CRCs abordou temas diversificados como: os Relatórios de Gestão dos CRCs, seus objetivos estratégicos, demonstrações contábeis, a elaboração de manual de redação para o Sistema CFC/CRCs, os prazos para solicitações de apoio ao CFC e os eventos internacionais da área que estão previstos para o segundo semestre.


O Vice-Presidente de Administração do CRC/MS – Conselho Regional de Contabilidade de MS, CT Arleon Carlos Stelini, esteve em Brasília, na sede do Conselho Federal de Contabilidade, representando o Presidente do CRC/MS, Contador Ruberlei Bulgarelli, em uma série de eventos realizados.

Participou nos dias 04 e 05/06/14, da Reunião Anual de Presidentes do Sistema CFC/CRCs que reuniu os presidentes dos 27 Conselhos Regionais de Contabilidade do País com o Presidente do Conselho Federal, CT José Martonio Alves Coelho e com os Vice-Presidentes: Aécio Prado Dantas Júnior (Desenvolvimento Operacional), Lucilene Florêncio Viana (Controle Interno e Auditoria), Luiz Fernando Nóbrega (Fiscalização, Ética e Disciplina), Luiz Henrique de Souza (Administração), Nelson Zafra (Registro), Verônica Cunha de Souto Maior (Técnica) e Zulmir Ivânio Breda (Desenvolvimento Profissional e Institucional).

Com uma extensa pauta a reunião abordou temas diversificados como: os Relatórios de Gestão dos CRCs, seus objetivos estratégicos, demonstrações contábeis e outros itens, a elaboração de manual de redação para o Sistema CFC/CRCs, os prazos para solicitações de apoio ao CFC e os eventos internacionais da área que estão previstos para o segundo semestre.

Foi apresentado aos presidentes as logomarcas que irão compor a nova identidade visual dos Conselhos de Contabilidade e os novos membros da Comissão Jovens Lideranças Contábeis e informado, ainda, a realização de um treinamento, em julho, em Brasília, para formação de multiplicadores para orientar os Profissionais da Contabilidade sobre a prestação de contas das eleições deste ano.

No dia 04/06, assistiu à Palestra “Desafios e Avanços Propostos no Projeto de Lei do Supersimples”, que altera o regime de tributação das micro e pequenas empresas e universaliza o acesso do setor de serviços ao Simples Nacional, proferida pelo ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República, Guilherme Afif Domingos.

No dia 05/06 participou do Projeto “Bate-Bola Contábil” realizado pela ABRACICON - Academia Brasileira de Ciências Contábeis, em parceria com o Ministério do Esporte e com o apoio do CFC e outras entidades, objetivando incentivar a correta prestação de contas de clubes de futebol.

E no dia 06/06 participou do lançamento do livro “Partidas Dobradas-Eleições 2014-Contabilidade Necessária” destinado aos Profissionais da Contabilidade e a advogados que irão trabalhar nas prestações de contas de candidatos e partidos políticos nas eleições deste ano.



FONTE: CRC MS